quinta-feira, 21 de maio de 2015

O caos veio e instalou-se já há algum tempo. Por entre a desorganização lá vou eu tentando fazer tudo. Hierarquizo tudo, faço do mais urgente e menos importante ao menos urgente e mais importante (aqui a urgência define-se em termos de tempo).
Os prazos vão chegando ao limite e a roda dentada deve continuar a girar, para andarmos às voltas...
Erro crasso este de apagar fogos constantemente. Por isso temos défice de produtividade, de eficiência e de criação de valor.
Viver com caos é uma coisa que não aguento por muito tempo. Algum tempo sim, mas chega a um limite que me complica com tudo e entro em pré-pânico. Felizmente consigo controlar esta fase e evitar o pânico, raras foram as vezes em que este se instalou, porque sempre me vem à cabeça "não vale a pena entrar em pânico porque não resolve nada, só piora, portanto vamos lá ultrapassar esta fase e amanhã já tudo passou, nem que seja pelo simples passar das horas".
E tem sido assim, mais ou menos em tudo, salvo raras exceções nas quais os limites do ser humano são testados à séria.
E portanto, para não falar de coisas piores, ilustro o que se vai passando com algumas fotografias da minha casa, nesta que é uma grande metáfora.


A Desorganização: da minha mesa de trabalho, que também muito se deve ao multitasking, é verdade, tenho que admitir.
 

A Desorganização: da minha mala de viagem que agora nunca entra no armário. Teima em estar cá fora sempre, entra roupa, sai roupa, ao ritmo de duas viagens por semana (em trabalho) e o fim-de-semana fora. Os chinelos de inverno que ainda não foram arrumados e os sacos... os sacos com compras... que fazemos de vez em quando... e passam dias sem sair dos sacos...

A Desorganização: da minha cama, que fica assim todos os dias e eu não sou adepta do "fazer a cama para quê se me vou deitar lá à noite?!?"



A Desorganização: da minha cozinha que está em autogestão. Na fruteira tenho um limão seco... e ao lado mais papéis, papéis, papéis, para rasgar, queimar, arquivar, não ler basicamente.



Mas eu tenho esperança, e por entre o caos encontram-se alguns oásis que me animam sempre.


A Esperança: eu vou sentar-me nesta cadeira, pousar os pés neste puff e beber uma limonada com hortelã que hei-de fazer nem que seja com o limão seco que me resta.


A Esperança: e no fim-de-semana, que não será o próximo porque estou a trabalhar, mas no seguinte, vou pegar no meu chapéu, nos meus óculos e na minha boa disposição e aproveitar a companhia da minha família, dos meus amigos e da minha cachorra. É nisso que eu estou focada.

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