segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Há hábitos engraçados que se criam sem razão aparente, rotinas que aparecem ao acaso. No outro dia, numa viagem de carro de Portimão para Lisboa, dei por mim a pensar nisto e a reparar que tenho algumas rotinas estranhas e que faço com um contentamento e conforto que não consigo explicar. São coisas que apenas faço quando estou em determinados sítios, habitualmente longe de casa e em trabalho, quando viajo sozinha, e que me transmitem uma sensação mínima de lar. Normalmente metem comida...

Vejamos:

Quando estou de regresso do Funchal para Lisboa, no aeroporto vou sempre comprar gomas ursinhos, sem açúcar, e comer sentadinha nos bancos de frente para o mar. É o único sítio onde compro gomas, em Lisboa posso passar por estas lojas e nem olho;

Quando vou de viagem de carro, sozinha, e normalmente quando estou de regresso a casa, páro sempre numa estação de serviço para beber café e comer um kinder bueno. É o único sítio onde compro kinder bueno, e adoro aquilo;

Quando vou a Portimão vou sempre ao Aqua almoçar (esta é recente já que o Aqua é recente, mas já se instalou) e onde quer que escolha almoçar depois vou sempre beber café ao McDonald's e comer um lacinho de cereais. Em Lisboa nada de lacinhos de cereais...

Se houver por aí um psicólogo que queira explicar isto, esteja à vontade!



segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Fábulas

A primeira vez que fui ao Fábulas, no Chiado, adorei. Gostei imenso do romantismo do espaço, as mesas com as máquinas de costura antigas, toda a decoração retro, a mesa baú... Gostei do ambiente, da conversa com os amigos, do vinho e dos queijos que petiscámos. Fiquei com vontade de voltar.

Ontem fui outra vez ao Fábulas, desta vez comer um iogurte com muesli e mel (que estava maravilhoso) e uns croissants com doce de abóbora (o doce muito bom, os croissants nem tanto). A boa companhia e boa conversa manteve-se, o ambiente continua agradável mas ficou manchado pelos mosquitos gordos que andavam por lá a voar.

E assim uns mosquitos estragaram tudo...

domingo, 13 de janeiro de 2013

A aguardar pelos sapatos dos pregos...

Mas quando, quando chegam os meus sapatos novos de flamenco?!?
 
Estou em ânsias a aguardar, há quase 2 meses, pelos sapatos novos, a mentalizar-me que quando os calçar a dança sairá muito melhor, o equilíbrio será preciso, o sapateado audível e claro, o centro rigoroso, as plantas e os tacões nítidos, as transferências de peso instantâneas.
 
Vindos de Madrid, feitos artesanalmente para os meus pés (descobri que os meus pés são muito diferentes, o esquerdo meio centímetro mais comprido) acredito que as pernas funcionem melhor, o resto será com certeza psicológico...