Quem for ao Funchal e não comer no restaurante Jaquet, não merece o ar que respira!
Fui lá a primeira vez há cerca de 7 anos, e simplesmente adorei. A comida fantástica, caseira, simples, mas com um tempero completamente diferente de tudo o que já comi. A D. Maria José (que gere esta espetacular tasca com o seu irmão e é a cozinheira), tratou de nos receber como só ela sabe: insultou-nos com o seu comportamento autoritário e rude, disse asneiras cabeludas e mandou-nos ao
piiiiii quando nós lhe pedimos mais uma dose das suas batatinhas fritas caseiras carregadas de alho e orégãos. Tudo o que nós podiamos querer dela! É o máximo, já faz parte da ementa um belo insulto e um olhar reprovador da cozinheira. Foi a risota total, tudo isto se passa na maior boa disposição.
E a comida dela é simplesmente divinal!
Nas enxurradas de há 2 anos o restaurante ficou com lama até meio das paredes. A pobre D. Maria José e o seu irmão apareceram nas notícias a chorar e tudo, mas esta semana voltei lá e posso dizer que todas as vezes que eu fui à Madeira e não voltei ao Jaquet, não mereci o ar que respirei!
Comi o melhor peixe, não, a melhor refeição da minha vida...
Cada garfada no espadarte em vinha d'alhos dava para um comentário entusiástico. Claro, sempre com as batatinhas fritas carregadas de alho e orégãos.
Antes disso as lapas grelhadas, a seguir ainda veio o espada. Das sugestões do dia só ficou a faltar o atum. Mas o espadarte...
Comi estes alhos e todos os que ficaram na travessa. Tão bom! Também não ia beijar ninguém...